O mercado de trabalho atual exige cada vez mais profissionais dedicados, proativos e produtivos. Mas, ainda assim, há pessoas que conseguem fazer o dobro ou até mesmo o triplo de atividades que seus colegas de trabalho.
Embora o dia tenha 24 horas para todo mundo, eles parecem fazer o tempo render duas ou três vezes mais do que outras – até quando estão sob pressão ou precisam tocar diversos projetos simultaneamente.
De quem estamos falando?
Esses profissionais são os chamados hiperprodutivos. Já ouviu falar?
Os hiperprodutivos são pessoas que conseguem fazer um plano de metas estabelecidas e trabalhar em cima delas até o seu final. Elas se destacam por conseguirem não só executar o que haviam planejado, mas também por fazerem bem mais do que fora proposto.
O diferencial desses profissionais está justamente ligado ao fato de executarem um número maior de atividades em tempo hábil. E, claro, as empresas acabam ganhando quando menos funcionários produzem muito bem suas tarefas.
Ter uma rotina proveitosa e rentável não exige necessariamente mais suor ou horas extras: basta que você trabalhe de maneira mais inteligente. Alguns passos simples podem te ajudar a se tornar esse tipo de profissional. Confira abaixo:
1- Delegue funções
O hiperprodutivo não tem problema em passar o trabalho para outra pessoa. Ele tem plena consciência de que ele não é o único funcionário capacitado da empresa, ele não desmerece o potencial dos outros empregados e ainda confia na competência deles.
2- Não perca tempo com a mesma atividade
Tente resolver os problemas no exato momento em que eles aparecem. Não adie telefonemas, reuniões ou compromissos que você pode resolver na hora. Evite gastar energia e tempo à toa com a mesma tarefa.
3- Priorize as urgências
Diante de tantos problemas que surgem para serem resolvidos, é importante você saber quais tarefas tem mais relevância e quais precisam de uma atenção maior, ou seja, que precisam ser realizadas primeiro. Dessa forma o resultado acaba sendo mais positivo.
4- Aprenda a dizer “não”
Se você é aquela pessoa que tem muita dificuldade de dizer “não”, suas chances de sofrer com estresse e esgotamento se tornam maiores. É preciso também negar com veemência. Nada de ser evasivo. “Não” precisa ser “não” e pronto!
5- Seja estratégico ao checar seus e-mails
Você não precisa ficar checando a caixa de entrada a cada mensagem eletrônica que chega, pois isso acaba gerando uma interrupção desnecessária. Não perca tempo e utilize a tecnologia em prol de si mesmo. Organize os seus e-mails em grupos de interesse, crie alertas para contatos importantes e configure respostas automáticas, caso necessário.
6- Não deixe o escritório antes de planejar o dia seguinte
Não saia do trabalho sem que todas as atividades começadas sejam finalizadas. Profissionais hiperprodutivos conseguem completar suas atividades e organizar as tarefas do próximo dia antes de ir embora. Organize seu tempo.
Hiperprodutivos tomem cuidado!
É fundamental tomar muito cuidado com a tendência de achar que você consegue ser hiperprodutivo sempre, “até mesmo, porque, tem dia que é normal não estarmos bem”, afirma. É bom ser hiperprodutivo, mas não dá para ser assim todos os dias. O segundo cuidado que ela destaca é: não se preocupar com rótulos, mas com a necessidade de fazer cada vez mais atividades em um tempo menor.
Cito ainda um trecho do livro Foco, de Daniel Goleman. O autor acredita que a pessoa só consegue fazer com excelência máxima uma tarefa de cada vez, e isso tem se configurado em algumas situações, então é importante entender que ser hiperprodutivo não é necessariamente fazer várias tarefas ao mesmo tempo, mas sim conseguir realizar várias atividades ao longo de um determinado prazo de entrega com um bom resultado.
E quando se trata de fazer tarefas desagradáveis?
A motivação para executar essas tarefas que não agradam muito está em colocá-las no topo da lista de atividades diárias, ou seja, na primeira ordem do dia. É muito importante ter um planejamento antecipado para que você esteja preparado para a semana que vai começar.
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Artigo publicado originalmente no Blog do IPOG